quinta-feira, 28 de abril de 2011

HIPOGLICEMIA - (Causas - Sintomas - Diagnóstico - Tratamento)

     A hipoglicemia é o termo usado quando há uma queda brusca da glicose sanguínea. Este sintoma é comum de acontecer em idosos; crianças e principalmente usuários de hipoglicemiantes; insulinas  portadores de Diabetes Mellitus. Porém, existem pessoas que possuem um pâncreas hiperfuncionante ou  seja grande produtor de insulina qual tendem a ter hipoglicemia. A insulina é um hormônio produzido pelo órgão chamado pâncreas onde sua função é abaixar os níveis de glicose sanguínea. Este sistema funciona normalmente quando não há deficiência na produção de insulina pelo organismo. Já quando o indivíduo é portador por  exemplo de Diabetes mellitus ele tem essa produção de insulina comprometida pelo pâncreas fazendo com que aumente os níveis de glicose.
A Hipoglicemia pode ser causada por vários motivos:
. excesso de exercícios físicos;
. Falta de refeição regular;
. Vômitos ou diarréia;
. Uso de insulina ou hipoglicemiantes orais;
. Consumo de bebidas alcoólicas;
. Tumores produtores de insulina.
      Pessoas portadoras de Diabetes mellitus tendem a ter mais episódios de hipoglicemia devido ao uso excessivo de hipoglicemiantes orais; insulinas; ausência de refeições; pouca alimentação; estresse emocional.
     Os níveis normais de glicose variam de 70 a 110mg/dl. Geralmente os sintomas de hipoglicemia aparecem quando a glicose esta abaixo de 60mg/dl.

Sintomas:
. Ansiedade;
. Visão embaçada;
. Frio;
. Fraqueza;
. Sonolência;
. Euforia;
. Dor de cabeça;
. Respiração acelerada;
. Fome;
. Irritação;
. Mal estar;
. Tremores;
. Cansaço;
. Suor;
. Taquicardia.

Como é feito o diagnóstico?
      Na maioria das vezes é feito o diagnóstico através do exame chamado Curva Glicêmica. Também tem de ser feito uma investigação clínica ampla com auxílio de exames de imagem para excluir tumores intra-abdominais e peri-pancreáticos.

Tratamento:
 O tratamento é feito basicamente com a dieta; cortando o carboidrato e liberando gorduras e proteínas na alimentação. Com o tempo a doença vai regredindo. Caso o paciente apresente um Tumor produtor de insulina deve ser feito sua retirada cirúrgica e drogas para diminuir a secreção de insulina enquanto não houver a intervenção cirúrgica para maior alívio do paciente. Existem dois medicamentos que ajudam a controlar a hipoglicemia - O Efortil e o Glucobay. Esses medicamentos atuam regulando a Pressão Arterial e no intestino, dificultando a absorção de glicose e impedindo a liberação de insulina. Mas somente o médico poderá prescrevê-las.
 Lembrem-se os órgãos vitais necessitam de energia e uma das maiores fontes de energia do organismo é a glicose. Sendo assim principalmente o cérebro para funcionar necessita desse artifício com isso torna-se mais perigoso a falta de glicose do que seu aumento qual pode levar a falência orgânica.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Obesidade Mórbida

     A Obesidade Mórbida acontece quando o grau de obesidade em que doenças orgânicas são iniciadas ou agravadas, influenciando  também em fatores psicossociais da vida do indivíduo. Muitas são as doenças decorrentes da obesidade como: doenças pulmonares;doenças osteo-articulares; doenças cutâneas; hipertensão arterial; diabetes tipo II; traumatismo; arteriosclerose; cálculos de vesícula; “apnéia de sono”; ataques cardíacos; hérnias; hemorróidas; acidentes vasculares cerebrais; varizes; flebites e tromboses venosas; câncer.
     Alguns quadros de afecções abdominais se tornam de difícil investigação e, necessitando de intervenção cirúrgica de urgência, seu risco se torna lato. O risco de morte em um obeso mórbido é dez vezes maior e sua expectativa de vida é vinte por cento menor que um indivíduo com o peso normal.
     Origem genética, distúrbios psicológicos, distúrbios endócrinos, depressão endógena (bulimia) e vida sedentária somada a maus hábitos alimentares fazem parte das causas que levam uma pessoa a sofrer da doença. É através do IMC (Índice de Massa Corporal) estabelecidos pela (Metropolitan Life Insurance Co) que a equipe que assiste o paciente definirá se o paciente necessita da cirurgia. A obesidade mórbida é definida se o IMC der superior a 40, o que significa 45 kg acima do seu peso ideal.
     Calcula-se o IMC dividindo o seu peso (em kg), por sua altura (em metros) elevada ao quadrado. Ex: IMC= 140kg = 48,5.
                                                    1,70m2
     Deve-se ainda levar em conta se o paciente está apresentando alguma doença orgânica em conseqüência da obesidade ou interferindo em aspectos psicossociais de sua vida.
     As cirurgias para obesidade mórbida são de três tipos: restritivas, disabsortivas e restritiva – disabsortiva. As restritivas apenas impedem que o paciente coma em grande quantidade. As disabsortivas fazem com que o alimento, após ingerido, não seja absorvido pelo organismo. Da união entre essas duas cirurgias, chegou-se a um terceiro tipo que nos parece a ideal. Na cirurgia restritiva – disabsortiva é feita a redução do estômago e diminui-se a absorção dos alimentos.
     Durante a cirurgia, o estômago do paciente é reduzido a um pequeno reservatório gástrico. Ao se alimentar, logo esse reservatório se torna cheio e o cérebro do paciente recebe uma mensagem que traduz como saciedade. Caso ínsita em comer além do recomendado, logo apresentará mal estar, podendo vomitar. Saindo do estômago, o alimento vai direto para o intestino.; Esse processo reduz a sua absorção, já que diminui seu contato com as secreções biliares e pancreáticas.
     É muito importante que o paciente mastigue bem os alimentos e que os ingira lentamente. Os alimentos mal mastigados podem formar “bolos”, impedindo a saída do pequeno reservatório gástrico. Cuidados como a consulta ao dentista e o tratamento dentário antes da cirurgia é uma indicação para a cirurgia.
     A cirurgia para “Obesidade Mórbida” não é um tratamento para beleza.l Ao contrário disso, a perda da gordura poderá fazer com que o paciente se sinta “feio” e procure um cirurgião plástico para retirar os excessos de pele e dobras que irão aparecer com o emagrecimento.
     Como em qualquer cirurgia existem riscos tanto relativos à morbidade (complicações) quanto à mortalidade. O índice de mortalidade ligado a essa cirurgia é de 1% a 3% e sua morbidade equivale à de qualquer cirurgia no estômago.
     No pós-operatório as primeiras 24 a 48 horas da cirurgia são muito importantes. Nesse período, o paciente recebe acompanhamento fisioterápico contribuindo na realização de exercícios físicos fundamentais para a rápida recuperação. Somente após 48 horas de operado o paciente começará a se alimentar. Sua dieta será líquida e dada de 10/10 a 15/15 minutos. Essa dieta líquida se manterá por todo o primeiro mês após a cirurgia, evoluindo para pastosa e sólida, conforme sua aceitação. Existem restrições quanto à quantidade e qualidade da sua alimentação se manterão para o resto da vida de um obeso.
     Quanto a alta hospitalar ocorrerá entre o terceiro e o quarto dia após a cirurgia, porém cada caso é visto particularmente.
     A expectativa é que ocorra um emagrecimento de 40 a 60 kg por ano, o que significa um longo tratamento ambulatorial.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Cirurgião que Encontrou a Jesus NO CORAÇÃO DE UMA CRIANÇA

-Amanhã de manhã eu vou abrir o teu coração. Explicava o cirurgião para uma criança.
E a criança o interrompeu:
-Você encontrará Jesus ali?
O cirurgião olhou para ela, e continuou:
-Eu vou cortar uma parede do teu coração para ver o dano completo.
-Mas quando você abrir o meu coração, encontrará Jesus lá? A criança voltou a interrompê-lo.
O cirurgião se voltou para os pais, que estavam sentados em silêncio.
-Quando eu tiver visto todo o dano causado, planejaremos o que fazer em seguida, ainda com teu coração aberto.
-Mas você encontrará Jesus em meu coração? A Bíblia diz claramente que Ele mora ali. Todos que acreditam Nele dizem que Ele vive ali...
Então você vai encontrá-lo no meu coração!
O cirurgião pensou que era suficiente e lhe explicou:
-Após a operação, te direi o que encontrei em teu coração, de acordo?
Eu tenho certeza que encontrarei músculo cardíaco danificado, baixa resposta de glóbulos vermelhos, e fraqueza nas paredes e vasos. E, além disso, eu vou concluir se posso te ajudar ou não.
-Mas você encontrará Jesus ali também? É sua casa, Ele vive ali, sempre está comigo.
O cirurgião não tolerou mais os comentários insistentes e se foi. Em seguida, ele se sentou em seu consultório e começou a gravar seus estudos prévios para a cirurgia: aorta danificada, veia pulmonar deteriorada, degeneração muscular cardíaca massiva. Sem possibilidades de transplante, dificilmente curável.
Terapia: analgésicos e repouso absoluto.
Prognóstico: fez uma pausa e em tom triste disse:
-Morte nos primeiros anos de vida.
Então, parou o gravador.
Mas tenho algo a mais a dizer:
-Por quê? Perguntou em voz alta.
Por que acontecer isso com ela? O Senhor a colocou aqui, nessa dor e já a havia condenado a uma morte precoce. Por quê?

De repente, Deus, nosso Criador respondeu:
O menino, minha ovelha já não pertencerá a teu rebanho, porque ele é parte de mim e comigo estará por toda a eternidade. Aqui no céu, em meu rebanho sagrado, já não terá nenhuma dor, será consolado de uma forma inimaginável para ti ou para qualquer outra pessoa. Seus pais, um dia, se unirão com ele, conhecerão a paz e a harmonia juntos em meu reino e meu rebanho sagrado continuará crescendo.
O cirurgião começou a chorar muito, mas sentiu ainda mais raiva, não entendia as razões. E replicou:
-Tú criastes este menino, e também seu coração para quê? Para que morresse em poucos meses?
O Senhor lhe respondeu:

-Porque é tempo de regressar ao seu rebanho, sua missão na terra já se cumpriu. Há alguns anos atrás enviei uma ovelha minha com dom de médico para que ajudasse a seus irmãos, mas com tantos conhecimentos na ciência se esqueceu de seu Criador.
Então enviei outra de minhas ovelhas, o menino enfermo, não para perdê-lo, e sim para que a ovelha perdida há tanto tempo, com dotes de médico volte para mim.
Então o cirurgião chorou e chorou inconsolavelmente.
Dias depois, após a cirurgia, o médico sentou-se ao lado da cama do menino, enquanto seus pais estavam a frente do médico.
O menino acordou e murmurando rapidamente perguntou:

-Abriu meu coração?

-Sim. Disse o cirurgião.

-O que encontrou? Perguntou o menino.

Tinha razão, reencontrei Jesus ali.

Deus tem muitas maneiras diferentes para que você volte para o seu lado.

Leia esta mensagem até o final.

Eu quase apaguei esta mensagem, mas fui abençoado quando cheguei ao final.

Assunto: Leia somente se tem tempo para Deus.

Deus, quando recebi esta mensagem pensei... Eu não tenho tempo para isto... e realmente é inoportuno durante o horário de trabalho. Logo, eu percebi que ao pensar assim é exatamente o que tem causado muitos dos problemas em nosso mundo atual. Buscamos ter a Deus só na igreja aos domingos de manhã. Às vezes, talvez um domingo à noite... Sim, nós gostamos de tê-lo na doença... e, sobretudo, nos funerais. Mas, não temos tempo, o lugar para Ele nas horas de trabalho ou em nosso tempo livre... Porque .... Isso é na parte de nossas vidas em que pensamos: "Nós podemos e devemos controlar sozinhos"
Que Deus me perdoe por haver pensado que não há um tempo e lugar onde Ele não seja o PRIMEIRO em minha vida. Devemos sempre ter tempo para lembrar TUDO o que Ele fez e faz por nós. Jesus disse: "Se tu tem vergonha de mim, eu me envergonharei de ti diante de meu Pai".
Então me ajoelhei para orar, mas não por muito tempo, tinha muito para fazer. Tive que apressar-me e ir trabalhar já que as cobranças logo estariam diante de mim. Dei um salto e meu dever cristão estava concluído.
Minha alma pode então descansar em paz. Em todo o dia não tive tempo de falar uma palavra de encorajamento, nem de falar de Jesus aos meus amigos; iriam rir de mim e eu ficaria com medo. Não há tempo, não há tempo. Há muito o que fazer. Esse era a minha reclamação constante. Não há tempo para dar-lhe as almas necessitadas, só na última hora, a hora da morte. Então parei em pé diante do Senhor, o vi e permaneci de cabeça baixa, já que em Suas mãos ele segurava um livro, o livro da vida. Deus deu uma olhada no seu livro e disse: 'Não posso encontrar o teu nome, uma vez estive a ponto de anotá-lo, mas nunca encontrei o tempo
"Tens agora o tempo para reenviar esta mensagem?
De todos os presentes que podemos receber, uma oração é o melhor. Não custa nada e traz recompensas maravilhosas, Deus te abençoe.
Que Deus te abençoe e te guarde.
Não é curioso que quando chegar o momento de reenviar esta mensagem, você vai deixar de enviar a muitas das pessoas que estão na tua lista de contatos porque você não está seguro(a) do que vão pensar de você.
Oro por todos aqueles que reenviarem esta mensagem a todos os contatos, eles serão abençoados por Deus de uma maneira especial.
Envie-a também à pessoa que te enviou, para que saiba que realmente foi enviado a muitas pessoas

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO – EM INGLÊS – RSI (repetitive strain injury)

 Definição:
Representa uma síndrome de dor nos membros superiores, com queixa de grande incapacidade funcional, causada primariamente pelo próprio uso dos membros superiores em tarefas que desenvolvem movimentos locais ou posturas forçadas. Também é conhecido por L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo) e por D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), mas na realidade entre todos estes nomes talvez o mais correto tecnicamente seria o de Síndrome da Dor Regional. Contudo, como o nome L.E.R. se tornou comum e até popular, esta é a denominação adotada no Brasil, e representa exatamente o que se trata a doença, pois relaciona sempre tais manifestações com certas atividades no trabalho. O diagnóstico diferencial deve incluir as tendinites e tenossinovites primarias a outros patos, como reumatismo, esclerose sistêmica, gota, infecção gonocócica, traumática, osteoartrite, diabetes, mixedema etc., uma vez que estas também representam frequentes lesões causadas por esforço repetitivo.
As lesões inflamatórias causadas por esforços repetitivos já eram conhecidas desde a antiguidade sob outros nomes, como por exemplo, na Idade velha, a "Doença dos Quibes", que nada mais era do que uma tenossinovite, praticamente desaparecendo com a invenção da imprensa. Já em 1891, De Quervain descrevia o "Entorse das Lavadeiras".
 Classificação:
As classificações mais usuais são feitas conforme a evolução e o prognóstico, classificando a "DORT" baseando apenas em sinais e sintomas.

Fases:
Fase 1 - Apenas queixas mal definidas e subjetivas, melhorando com repouso.
Fase 2 - Dor regredindo com repouso, apresentando poucos sinais objetivos.
Fase 3 - Exuberância de sinais objetivos, e não desaparecendo com repouso.
Fase 4 - Estado doloroso intenso com incapacidade funcional (não necessariamente permanente).

Estágios:
Estágio 1 - Dor e cansaço nos membros superiores durante o turno de trabalho, com melhora nos fins de semana, sem alterações no exame físico e com desempenho normal.
Estágio 2 - Dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbio do sono, com incapacidade para o trabalho repetitivo.
Estágio 3 - Sensação de dor, fadiga e fraqueza persistentes, mesmo com repouso. Distúrbios do sono e presença de sinais objetivos ao exame físico.

Graus:
Dennet e Fry, em 1988, classificaram a doença, de acordo com a localização e fatores agravantes:
Grau 1 - Dor localizada em uma região, durante a realização da atividade causadora da síndrome. Sensação de peso e desconforto no membro afetado. Dor espontânea localizada nos membros superiores ou cintura escapular, às vezes com pontadas que aparecem em caráter ocasional durante a jornada de trabalho e não interferem na produtividade. Não há uma irradiação nítida. Melhora com o repouso. É em geral leve e fugaz, e os sinais clínicos estão ausentes. A dor pode se manifestar durante o exame clínico, quando comprimida a massa muscular envolvida. Tem bom prognóstico.
Grau 2 - Dor em vários locais durante a realização da atividade causadora da síndrome. A dor é mais persistente e intensa e aparece durante a jornada de trabalho de modo intermitente. É tolerável e permite o desempenho da atividade profissional, mas já com reconhecida redução da produtividade nos períodos de exacerbação. A dor torna-se mais localizada e pode estar acompanhada de formigamento e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade. Pode haver uma irradiação definida. A recuperação é mais demorada mesmo com o repouso e a dor pode aparecer, ocasionalmente, quando fora do trabalho durante outras atividades. Os sinais, de modo geral, continuam ausentes. Pode ser observado, por vezes, pequena nodulação acompanhando bainha de tendões envolvidos. A palpação da massa muscular pode revelar hipertonia e dolorimento. Prognóstico favorável.
Grau 3 - Dor desencadeada em outras atividades da mão e sensibilidade das estruturas; pode aparecer dor em repouso ou perda de função muscular; a dor torna-se mais persistente, é mais forte e tem irradiação mais definida. O repouso em geral só atenua a intensidade da dor, nem sempre fazendo-a desaparecer por completo, persistindo o dolorimento. Há frequentes paroxismos dolorosos mesmo fora do trabalho, especialmente à noite. É frequente a perda de força muscular e parestesias. Há sensível queda da produtividade, quando não impossibilidade de executar a função. Os sinais clínicos estão presentes, sendo o edema frequente e recorrente; a hipertonia muscular é constante, as alterações de sensibilidade estão quase sempre presentes, especialmente nos paroxismos dolorosos e acompanhadas de manifestações como palidez, hiperemia e sudorese das mãos. A mobilização ou palpação do grupo muscular acometido provoca dor forte. Nos quadros com comprometimento neurológico compressivo a eletromiografia pode estar alterada. Nessa etapa o retorno à atividade produtiva é problemático.
Grau 4 - Dor presente em qualquer movimento da mão, dor após atividade com um mínimo de movimento, dor em repouso e à noite, aumento da sensibilidade, perda de função motora. Dor intensa, contínua, por vezes insuportável, levando o paciente a intenso sofrimento. Os movimentos acentuam consideravelmente a dor, que em geral se estende a todo o membro afetado. Os paroxismos de dor ocorrem mesmo quando o membro está imobilizado. A perda de força e a perda de controle dos movimentos se fazem constantes. O edema é persistente e podem aparecer deformidades, provavelmente por processos fibróticos, reduzindo também o retorno linfático. As atrofias, principalmente dos dedos, são comuns. A capacidade de trabalho é anulada e os atos da vida diária são também altamente prejudicados. Nesse estágio são comuns as alterações psicológicas com quadros de depressão, ansiedade e angústia.
 Como combater a LER
Se o seu trabalho atual exige movimentos repetitivos e você já percebe sinais de LER, talvez queira procurar ajuda médica na empresa. Se isso não for possível, talvez possa ir a um serviço de saúde para que um ortopedista avalie o seu caso e tome as medidas necessárias para ajudá-lo. As chances de recuperação serão muito maiores se a LER for tratada nos seus estágios iniciais.
Outro modo importante de combater a LER é dar atenção à ergonomia. O que é ergonomia? O termo é definido como “ciência aplicada que se ocupa em projetar e arrumar os objetos que as pessoas usam a fim de que essas e os objetos possam interagir do modo mais eficiente e seguro”.
Assim, a ergonomia tem a ver com adaptar o local de trabalho ao homem, bem como o homem ao local de trabalho. Porém, não se limita a melhorar o formato dum teclado ou de um martelo. É preciso levar em conta as necessidades mentais e emocionais do trabalhador. Para se conseguir isso, diz a ergonomista Dra. Ingeborg Sell, a ergonomia “utiliza-se de dados, informações e conhecimentos de todas as disciplinas participantes . . . e procura chegar a conhecimentos novos e abrangentes sobre o homem e seu trabalho”.
É verdade que mudar a ergonomia do local de trabalho pode estar fora do alcance do trabalhador. Mas os especialistas médicos presentes ao seminário de LER em Brasília explicaram que a “ergonomia participativa” não está. O que significa ergonomia participativa?
O empregador que incentiva a ergonomia participativa no local de trabalho leva em conta as opiniões dos trabalhadores, convidando-os a encontrar maneiras de melhorar o local de trabalho. Esse empregador também dá apoio à criação de uma comissão interna de LER composta de empregados e membros da diretoria. Esse grupo fica de olho no local de trabalho para manter um ambiente seguro e confortável. Preocupa-se com causas de LER, incentiva a prevenção e define quais são as responsabilidades de empregador e de empregados no que se refere a controlar ou eliminar as causas de LER na empresa.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O QUE É PEDRA NOS RINS, COMO FORMA E QUAL O TRATAMENTO E MEDIDAS A SEREM ADOTADAS

Considerações gerais:
Desde a mais remota antigüidade, as pedras nos rins ou os cálculos urinários causam sofrimento ao ser humano. Há quatro milênios antes de Cristo, passando pela Grécia e Roma antigas, os médicos já descreviam casos de cálculos.
Atualmente somente as doenças da próstata e infecções urinárias são mais freqüentes que os cálculos. Deve-se salientar que 12 % da população, algum dia irá apresentar um episódio de cálculo. A relação homem mulher é de quatro homens para cada mulher afetada, predominando na terceira e quarta décadas de vida.
Fatores geográficos contribuem para o aparecimento de cálculos. Áreas de temperaturas elevadas e com grande umidade são predisponentes à formação de pedras, sendo observados muitos casos durante os meses quentes de verão devido ao maior grau de desidratação.
Durante o século XX, a incidência de calculopatia nos países europeus esteve diretamente relacionada com a situação política e econômica. Durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, período em que houve queda de consumo de proteína animal, ocorreu uma diminuição das pessoas com cálculos renais. Isto nos faz pensar na forte ligação existente entre a formação de cálculos e a dieta. A ingestão excessiva de alguns alimentos pode provocar, ou acelerar, distúrbios pré-existentes no nosso organismo propiciando o desequilíbrio químico necessário para a formação destes cálculos. Por exemplo:
Cálcio: o aumento de sua ingestão só deve ser controlado, em casos confirmados de pacientes com alta sensibilidade à ingestão de leite e derivados
Sódio: sal de cozinha deve ser restringido para aproximadamente 1 colher de chá por dia.
Proteínas: principalmente as de origem animal (carnes, peixes , aves, ovos, leite e derivados) apresentam um efeito agravante quanto à formação dos cálculos.
Ingestão de Líquidos: o aumento da ingestão de líquidos é provavelmente a orientação mais importante que deve ser dada para estes pacientes, pois somente esta medida sem a ação de medicamentos pode reduzir em 60% a incidência destes cálculos.
Embora não sejam conhecidos por completo os motivos pelos quais os cálculos urinários são formados, acredita-se que vários fatores possam estar envolvidos neste processo: super saturação urinária - situação em que há excesso de um ou mais elementos que compõem a urina facilitando a sua precipitação, diminuição dos inibidores urinários - substâncias existentes cuja função é impedir a cristalização de urinas super saturadas, matriz orgânica do cálculo - substâncias protéicas que servem como núcleo para a formação do cálculo sobre o qual se depositam cristais e retenção de cristais no trato urinário. Fatores genéticos também podem contribuir para o aumento da formação de cálculos, assim como algumas doenças como a GOTA.
A existência de pedras na bexiga, pode ocorrer por aumento da próstata, obstruindo parcialmente a saída de urina. Isto condiciona uma agregação de cristais e outros resíduos, que com o passar do tempo se transformam em cálculo. Uma outra causa seria condicionada pela impossibilidade do paciente eliminar uma pedra que teria descido dos rins.
O conselho médico para pessoas que tem cálculos urinários é o de beber 2-3 litros de água por dia e evitar ingestão em excesso de proteína animal, principalmente a da carne vermelha.
Os cálculos renais, como o próprio nome diz, são condensações (depósitos ) de íons e sais formados no interior do rim. Os cálculos formados no rim podem ter 3 caminhos a seguir:
1.      Aumento de tamanho – aumento de deposito de íons sobre uma matriz.
2.      Eliminação – O calculo se desprende do rim e desce pelo ureter (tubo que drena a urina do rim para a bexiga). Nessa ocasião, a pessoa apresenta cólica de rim, que é uma dor de forte intensidade na região lombar.
3.      Estabilização – Muitos cálculos permanecem por muitos anos sem migração ou crescimento. Quando essas pedras são de pequeno tamanho, podem ser acompanhadas clinicamente.
Tratamento:
Resumidamente o tratamento dos cálculos pode ser realizado por 4 tipos de abordagem cirúrgica, dependente da localização, tamanho e tipo do calculo.
1.      Litotripsia extracorpórea por ondas de choque – Nesse procedimento, não há cortes ou incisões. O paciente recebe ondas de choque que se difundem pelo corpo e concentram sobre o calculo, fragmentando-o.
2.      Cirurgia percutânea – Nessa cirurgia realizamos pequenas perfurações na região lombar para acessar o calculo no interior dos rins. Por meio desses pequenos orifícios realizamos a fragmentação e remoção da pedra.
3.      Ureterolitotripsia endoscópica –Nesse procedimento utilizamos um aparelho endoscópico , com uma câmera que permite visualizar o interior da bexiga e do ureter. Esse aparelho é introduzido pelo canal da urina (uretra). Assim, nao há necessidade de cortes ou incisões. Por meio desse aparelho remove-se os cálculos do interior do ureter.
4.      Cirurgia convencional – Em alguns casos especiais há necessidade realizar cirurgia tradicional com incisão da parede abdominal para remoção dos cálculos diretamente pelo cirurgião.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fontoura

Este é fiel, nunca te deixa na mão. Conte com ele e faça a diferença.
Juntos sem anemia.

domingo, 10 de abril de 2011

Humanidade Mais Gorda

     O crescente número de obesos em todo o mundo já está caracterizando a obesidade como uma epidemia que tem entre suas conseqüências o risco maior de doenças cardíacas e o aumento da incidência de diabetes tipo 2. Nos Estados Unidos, cerca de 30% da população adulta é obesa e já se observa que, na população infantil, de cada cinco crianças uma apresenta quadro de obesidade.
     No Brasil, onde as estatísticas sempre deixam a desejar, estima-se que a obesidade já atinja cerca de 25% da população adulta, mas há quem acredite que a percentagem esteja idêntica à norte-americana, com 30% de adultos obesos. Autoridades e profissionais de saúde vêem a necessidade de mobilização, de programas de reeducação alimentar e comportamental, enquanto as cirurgias bariátricas têm se constituído nas maiores aliadas para a reversão dos quadros de super-obesidade e obesidade mórbida, também crescentes e os mais preocupantes.
    “ Dentro de 10 anos é possível que os Estado Unidos tenham 80% de sua população obesa, o que já está levando as autoridades de saúde desse país à constatação de que é necessário tomar providências”.
     O alarmante índice de obesidade e previsão de aumentos ainda mais expressivos é decorrência dos hábitos sedentários provocados pela vida urbana moderna, dos quais um exemplo expressivo são as crianças e adolescentes que não saem mais sozinhos para brincar e ficam horas diante da televisão ou do computador.
     Nos Estados Unidos, pesquisas mostram que pelo menos uma vez por dia 1/5 da população se alimenta em restaurantes especializados em fast food e o mesmo já está acontecendo no Japão e em outros países. Por enquanto, a Europa ainda não chegou lá, o que se explica por suas tradições alimentares arraigadas, que privilegiam a hora da refeição como um momento de parada obrigatória. No Brasil, o Instituto Nacional de Alimentação (INA) estimava a existência de 500 mil obesos em 1990. Onze anos depois, a estimativa é de que esse número tenha saltado para 800 mil a 1 milhão de pessoas.
     A obesidade tem graus diversos de classificação. Medida pelo IMC – Índice de Massa Corpórea, que consiste no cálculo do peso em relação à altura ao quadrado de cada pessoa – a obesidade é considerada leve quando esse índice vai de 25 até 29. Com IMC entre 30 e 39, o indivíduo apresenta obesidade moderada; dos 40 aos 49, a obesidade é classificada como mórbida e acima desse índice é chamada de super-obesidade.
     Além da questão estética e de provocar uma série de problemas de saúde, a obesidade mórbida é responsável também pelo surgimento de diabetes tipo 2 em 1/3 dos casos. Outra doença provocada pela obesidade mórbida é a hipertensão, com 35% a 40% dos casos.
     O tratamento clínico da obesidade normalmente compreende a adoção de dieta alimentar de baixa caloria, o uso de medicamentos e o aconselhamento para que o paciente adote uma rotina diária de exercícios.
     Esse tratamento, entretanto, muitas vezes não é suficiente para provocar a perda de sobrepeso e manter o emagrecimento do paciente até mesmo naqueles com obesidade leve ou moderada.
     Para os doentes com obesidade mórbida e super-obesidade, o único tratamento é a cirurgia bariátrica que, por provocar a redução no tamanho do estômago, obriga a menor ingestão de alimento e, consequentemente, a perda de peso.




sexta-feira, 8 de abril de 2011

Envelhecer com Saúde

     No mundo de hoje cheio de estresse, existem muitas opções de lazer  para que o idoso não fique tão ocioso.
     As opções de lazer para o  idoso devem estar relacionadas com atividades mais fáceis, que ele goste ou que já tenha praticado no passado. Essas atividades podem ser tanto esportivas como atividades de jogos, leitura, caminhada, viagens, passeios, desde que estejam dentro de seus limites físicos e emocionais; da mesma forma que também não ponham em risco a sua integridade física.
     Outras atividades relacionadas são as manuais como por exemplo a pintura, artesanato de qualquer tipo, jardinagem, que hoje estão sendo muito utilizadas.
Prevenção as alterações de memória (esquecimento)
     Para prevenir o aparecimento do esquecimento patológico devemos inicialmente cuidar das doenças como: diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias, que são prevalentes em nosso meio e responsáveis pelo surgimento de lesões cerebrais que levam a várias disfunções entre elas, o esquecimento. Em segundo lugar a prática de atividades culturais como: leitura, cinema, teatro, música, televisão, trabalho de qualquer tipo e prática de exercícios físicos.
Sexo na 3ª idade.
     O sexo está ligado mais ao sentido de companheirismo, de amizade, revestido por afeto, carinho e cumplicidade, do que o ato sexual tradicionalmente conhecido. Muitas vezes um carinho, um beijo, um abraço, tem um significado muito importante elevando melhorando a auto-estima e valorizando tanto um como o outro.
A vida do idoso num aspecto geral.
     A vida do idoso dependerá sempre de como ele chegou a 3ª idade, se fisicamente e emocionalmente, bem ou não. De acordo com o seu estado atual poderá ter uma vida de trabalho, de participação em movimentos políticos, sociais, culturais e esportivos, não se esquecendo de reivindicar seus direitos de cidadão.
     Dependendo destes pontos que relacionei o idoso pode ter uma vida produtiva, em termos de trabalho, ele deve ter participação nos movimentos políticos e sociais de sua comunidade, de sua religião reivindicando sempre projetos e melhorias referentes à vida das pessoas idosas.
Falando em esporte: as atividades que o idoso deve praticar com maior freqüência.
     Àqueles que mais se familiarizam, aqueles que não lhe tragam nenhum dano articular e nem muscular. Enfim, que seja um esporte que não coloque em risco sua integridade física.
     A atividade física pode ser de vários tipos, desde um jogo de peteca a uma dança, onde o idoso exercite não só a parte física mas também a mental, que é muito importante.
Exemplo: se ele já nadou, a natação é importante mas não como competição e sim como lazer, afim de manter seu físico íntegro, suas funções respiratórias e cardíacas, etc. Outra atividade que hoje é muito aceita é a hidroginástica que vem sendo muito praticada pelos idosos. Fazer caminhadas, dentro do limite de cada um sem correr, pois caminhar é excelente atividade física que traz grande benefício para controle da pressão arterial, da obesidade, do colesterol e dos triglicerídeos, atuando de uma maneira geral na prevenção das doenças cardiovasculares.
     Outro tipo de esporte que envolve não só a parte física como também a mental é o Tai Chi Chuan e a dança que além de trabalhar o físico e o mental trabalha também a afetividade tornando ainda mais prazerosa a atividade.
    

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Síndrome Metabólica

     Embora a maioria dos estudos tenham mostrado que o diabetes é um fator de risco cardiovascular, os mecanismos permanecem obscuros. A hiperglicemia define esta desordem mas não fornece os critérios para a causalidade. No entanto, há novas indicações para um possível papel de uma síndrome aterogênica e diabetogênica originadas à insulina, a qual foi primeiramente descrita por Reaven como “Síndrome X”. Em sua forma completa, esta síndrome inclui hiperinsulinemia, intolerância à glicose, dislipidemia, pressão sanguínea alta e deficiência fibrinolítica. Os complexos processos patofisiológicos que levam ao agrupamento destas anormalidades ainda estão obscuros, mas provavelmente relacionam-se aos depósitos excessivos de gordura intra-abdominal “clinicamente expressa por distribuição de gordura no tronco superior” e uma combinação de resistência à insulina e hiperinsulinemia. A presença da resistência a insulina e da hiperinsulinemia nos indivíduos pré-diabéticos e seu papel de prognosticador do Diabetes Mellitus não insulino-dependente, tem sido documentado em vários grupos étnicos sugerindo um progresso de duas faces na história natural da doença, i.e., uma primeira fase de resistência à insulina compensada, seguida de uma queda de resposta secretória de insulina, levando a fase hiperglicêmica (diabetes).
     A Síndrome Metabólica é composta nos pacientes com OBESIDADE tipo andróide, isto é gordura de localização abdominal; HIPERTENSÃO ARTERIAL (pressão alta); DISLIPIDEMIA, isto é, elevação dos níveis de triglicerídeos e da fração nociva do colesterol LDL< e conseqüente baixa dos níveis do HDL, a fração protetora do colesterol para as artérias do nosso organismo; e por último o Diabetes Mellitus, com a sua resistência à ação da insulina.
     Como sabemos é um quarteto de patologias num só paciente que tem sido denominado por alguns como o quarteto da morte, o qual deverá ser tratado para prevenir os riscos cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVC).
     Cada paciente deverá ser conscientizado do perigo que está correndo, seja ele consciente ou não que o seu estado de saúde é grave, sendo necessário que cada paciente assuma a responsabilidade de se cuidar com orientação médica, através de um Endocrinologista, Cardiologista, Nutricionista e Professores de Educação Física para suas atividades físicas controladas devido ao seu estado cárdiovascular. O diabetes deverá ser controlado com dieta adequada com sua necessidade calórica diária e sua atividade física diária. O diabético obeso deverá emagrecer com isso melhorando seu grau de obesidade, baixando os níveis de pressão arterial, reduzindo os níveis de colesterol e triglicerídeo.


terça-feira, 5 de abril de 2011